Leitura da piada inútil Nº tal...

Caros cofrades, temos em directo via video-wall-conferencia, o nosso cofrade, o prof. Hermano...

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Meus caros telespectadores, estou no “Lugar do Escroto”

È aquí, com esta espectacular vista de fundo, que vamos lembrar a façanha do “Segismundo”!

Diz o povo, esse que tudo e nada sabe, que por volta do reinado de dom manéld primeiro, existiu um espermatozoide de nome “Segismundo”, imaginem, com um defeito de locomoção! Coitadinho! Andava por aqui de um lado para o outro com a sua muleta! (agitar de braços).

Bom!

A pesar do seu defeito era muito prestável e amável!

Reza a história que ele era muito divertido e os outros 145.645.764.467.123 espermatozoides gostavam muito dele!

Um dia, o círculo de amigos mais íntimo do Segismundo, (uns 15.235.765) fizeram uma reunião secreta na “Vesícula Seminal”. È precisamente de ali que vos estou agora a falar.

Neste sitio, decidiram ajudar o “espermatozóide perneta” como lhe carinhosamente le chamavam (apontar de dedo p’ra cima).

Pretendiam colocá-lo na linha da frente onde todos pudessem ajudá-lo atingir o objectivo derradeiro na vida de um espermatozoide! (excerto de música barroca e panning pela galeria da vesícula).

Mas nem todos pensavam igual aos amigos do Segismundo! Estamos agora no “Epidídimo”! Ali ao fundo vê-se o “Conduto Deferente” Bom! Dizia que havia uma oposição ao movimento de ajudar o “perneta”. Enquanto alguns colavam cartazes pelos “tubos seminíferos” outros colocavam na solapa lacinhos cor “bourdeaux” em sinal de simpatia pela causa!

(músiquinha de frenesim)

Mas (é claro) alguns achavam isso injusto! E diziam: “Então! Isso é que era bom! Quer dizer, esta aqui um espermatozoide a esforzar-se para ser o mais apto guerreiro aqui do “fecúndio” e vêm estes “moles duma figa” com mariquices!” ...peço desculpas aos meus inúteis tele-espectadores pelas robustas palavras mas citei textualmente a cronica dum eminente historiador da época cujo nome me recuso aqui a revelar (posse ameaçadora de “se insistirem levam com a taboada na tola”).

(Vista panorâmica do “corpus spongiosum”)

Mas é claro que o movimento revolucionario de apoio acabou por “ganhar” a maioria da população. E mal a “Corpora Cavernosa” - aquela parte ali na base – começou a fervilhar em actividade, os amigos do Segismundo foram à sua procura e carregaram nele como fazem aqueles cantores de “roque” que se passeiam nos braços da multidão!

Alguns espermatozóides foram colocados estratégicamente ao longo do percurso “uretral” para evitarem atrapalhar a impetuosa corrida.

Bom! O grau de movimento tumultuoso provocou uma tal onda de espasmo nesta zona que num arrebato de genuina emoção todos os espermatozoides colaboraram. E começaram a gritar em unísono “Segismundo! Segismundo!” por ali fora e toca a empurrar com a máxima força das suas caudas! O Segismundo (coitado) ali na frente! (agitar de braços) deixava-se levar pelos amigos, pela emoção do momento! E foi assim que subiram a encosta a uma velocidade que até hoje nunca foi superada. Dizem que a agitação era de tal forma estrondosa que não chegaram a ouvir os espermatozóides que estavam de vigia lá no topo que inútilmente tentaram impedir a embestida gritando “punheta”!! “punheta”!! "Atrás!! Atrás, que isto é uma Punheta!!!"

Bom! (bater de mãos) Assim termina a carreira do “perneta”. A saga curta do Segismundo!

(dedo índice a apontar o céu) Dizem ainda hoje, que naquela frincha do tecto da câmara do “el rei” ainda se consegue ver duas manchinhas. A do Segismundo espetado e ao lado a sua inseparável canadiana.

(redobrar de tambores! Jingle de encerramento)